segunda-feira, 31 de maio de 2010

Aspectos físicos da Gana.

GANA - País da África ocidental, limitado a norte pelo Burkina Faso, a leste pelo Togo, a sul pelo Golfo da Guiné e a oeste pela Costa do Marfim. A história do Gana previamente ao último quarto do Século XV deriva basicamente da tradição oral, que refere às migrações dos reinos antigos de Sahel — atualmente a Mauritânia e Mali. O primeiro contato de Gana com os europeus data do ano de 1470, quando um grupo de portugueses desembarcaram e começaram a negociar com o Rei de "Elmina". Em 1482, os portugueses construíram o Castelo de São Jorge da Mina e tornou-a uma importante feitoria permanente. Em 1557 a 1578, os portugueses dominaram até Acra. Durante os seguintes três séculos, os ingleses, portugueses, suecos, dinamarqueses, holandeses e alemães controlaram várias partes da costa de Gana, naquele tempo chamado de Costa do Ouro. Os portugueses perderam grande parte da sua área de controlo (incorporada na Costa do Ouro Portuguesa) em 1642 e foi cedida aos holandeses. No início do Século XIX, os ingleses conseguiram dominar toda a Costa do Ouro, tornando-a numa colônia, afastando todos os concorrentes europeus e derrotando os reinos nativos (localizados no interior do país). O país foi renomeado para Gana na seqüência da sua independência em 1957, devido às indicações que os atuais habitantes descendam de emigrantes que se movimentaram para Sul do Império Gana. Uma das partes interessantes da história do Gana é o retorno de libertos afro-brasileiros, formando uma comunidade chamada Tabom, que inicialmente estabeleceu-se na capital Acra, no bairro de Jamestown.

Aspectos físicos da França.

FRANÇA – País europeu banhado pelo Oceano Atlântico e pelo Mar Mediterrâneo, que tem fronteiras com Bélgica, Suíça, Itália, Principado de Mônaco, Luxemburgo, Alemanha, Espanha e Andorra. Separado pelo Canal da Mancha, faz divisa marítima com a Grã-Bretanha. Seu nome deriva do latim Francia, país dos francus (nome de povo germânico).
A região onde hoje está localizada a França aparece na história ocidental com a presença dos gregos em Massilia (a atual Marselha), em 600 a.C. Encontraram ali os celtas, ocupantes deste o início do Século VIII antes da era Cristã. Em 121 a.C., o domínio romano começa a se estender sobre o território da chamada Gália, poder este que é consolidado por Julio César, em sua vitoriosa campanha realizada entre 57 e 52 a.C. Na ocasião, o general romano venceu as forças rebeldes chefiadas pelo chefe gaulês Vercingetórix e iniciou a divisão da Gália em províncias sob o controle de Roma. Ao longo de três Séculos, gauleses bárbaros e latinos forjaram a civilização gálico-romana. Com a romanização da região, o latim foi adotado como língua local. Todavia, a cultura celta ainda permanecia enraizada nos costumes do povo.
A partir da segunda metade do Século III da Era Cristã, tribos de alamanos e francos ultrapassam fortificações romanas no Reno e começam a se estabelecer na Gália. A tribo germânica dos francos provavelmente teve origem na região da Panônia (situada na atual Hungria). Em meados do século IV, o imperador romano Juliano cedeu a Gália aos francos, integrando-os ao Império como aliados federados. Com este ato, Juliano pretendia amenizar os constantes atritos envolvendo os francos. As modernas fronteiras francesas são muito semelhantes às fronteiras da antiga Gália.
A França está entre os protagonistas de alguns eventos marcantes a história da humanidade, como: o feudalismo; as Cruzadas; o Renascimento e da expansão do mercantilismo após os grandes descobrimentos.
Ao longo do século XVII, tornou-se uma forte potência européia e ultramarina. Muitos historiadores creditam este fortalecimento aos atos dos cardeais Richelieu e Mazarino, renomados conselheiros reais. Paradoxalmente, o grande crescimento econômico insuflou, na burguesia, o ressentimento por estar afastada da direção do país.
No século XVIII, a França envolveu-se em dispendiosas guerras, ao passo que investia numerosas somas na sua rivalidade com a Inglaterra. Além disso, sua política de privilégios concedidos ao clero e nobreza gerava crescente insatisfação do chamado: “Terceiro Estado”. Em 1789, os representantes do povo nas Cortes convocadas por Luís XVI proclamaram a constituição da Assembléia Nacional, o primeiro passo na direção da monarquia constitucional. Contudo, Luís XVI não se mostrou disposto a colaborar com esta reforma política, provocando uma reação violenta por parte da população, insuflada pela burguesia, cujo clímax se registrou com a tomada da Bastilha, em 14 de Julho de 1789. Em 4 de agosto deste ano foi estabelecida a igualdade civil, aboliu-se o feudalismo e proclamaram-se os Direitos do Homem. Fez-se então, com a Assembléia Legislativa (1791-1792), uma tentativa de monarquia constitucional, que fracassou, ocasionando a queda da realeza (10 de agosto de 1792). A Convenção (1792-1795) salvou a França da invasão estrangeira, após período no país. Contudo, a fraqueza dos sucessivos governos abriu caminho para o governo de Napoleão Bonaparte, que organizou uma administração centralizada e sancionou, no Código Civil de 1804, as reformas de 1789. Daí, podemos avaliar que a Primeira República (1792-1804), criada após a queda da monarquia Bourbon, durou até o Primeiro Império (1804-1814), sob o domínio de Napoleão I, quando a França tornou-se a potência política dominante na Europa.
Durante seu governo, Napoleão – uma das figuras mais emblemáticas da História Mundial de todos os tempos - travou uma incessante luta contra as demais potências européias. Os gastos com as guerras, os recrutamentos militares e a queda nos lucros da burguesia o tornaram bastante impopular. Depois da queda de Bonaparte, após a derrota em Waterloo, os Bourbons reinstalaram-se no trono - Luís XVIII (1814-1824) e Carlos X (1824-1830) - apesar de uma breve tentativa de restabelecimento do Império (os Cem Dias, em 1815).
A monarquia durou até a abdicação de Luís Filipe (1848). Nesta ocasião foi criada a Segunda República. Contudo, ondas de revoltas operárias serviram como justificativa para lançar novamente a República nos braços do conservadorismo. A Segunda República durou até 1852, quando Napoleão III proclamou o Segundo Império (1852-1870). Deu-se então a expansão do império francês, particularmente no sudeste asiático e no Pacífico.
A captura e exílio de Napoleão III, bem como a derrota francesa na guerra franco-prussiana selaram o fim do Segundo Império, dando lugar ao surgimento da Terceira República (1870-1940). Após o seu fortalecimento, após as eleições de 1879, o país só se estabilizou 1899, com a subida ao poder de uma coligação entre o Partido Radical e o Partido Moderado, permitindo um período de desenvolvimento econômico e social que seria interrompido em 1914, com o início da Primeira Guerra Mundial.
Sua situação financeira voltou à estabilidade em 1928, apresentando bons índices de crescimento. Contudo, a crise mundial de 1929 lançou a França novamente num quadro de crise e instabilidade econômica, que foi agravada pelas lutas partidárias e pela inconstância ministerial. A política externa francesa, durante a década de 1930, foi pontilhada por conflitos diplomáticos com a Alemanha, ainda ressentida pelas humilhações impostas pelo Tratado de Versalhes. A situação se agravou em 1938, quando a Alemanha nazista anexou a Áustria, depois os Sudetos e a Tchecoslováquia (1939). Quando os exércitos alemães penetraram na Polônia, França e Inglaterra declararam guerra ao Reich (3 de Setembro de 1939), iniciando a Segunda Guerra Mundial. A Terceira República caiu em maio de 1940, após a derrota para a Alemanha de Hitler e a destituição do presidente Albert Lebrun.
O norte da França foi ocupado pelos alemães; a França não-ocupada estava sob o governo colaboracionista de Vichy, sob a liderança do marechal Philippe Pétain, e o governo da França Livre foi proclamado em Londres. Na zona livre, em Vichy, a maioria da Assembléia Nacional concedeu plenos poderes ao marechal Pétain para elaborar uma nova Constituição do "Estado francês". O governo de Vichy adotou uma política de colaboração com os vencedores, que aumentaram sua influência sobre o país, apesar da Resistência Francesa.
Em maio de 1943, o general De Gaulle chegou a Argel: um Comitê francês de libertação nacional foi criado em 3 de Junho de 1944 e transformado em governo provisório da República Francesa. Em 6 de Junho de 1944, os Aliados desembarcaram na Normandia e avançaram em direção a Paris, libertada em 25 de Agosto deste ano. Até 1947, a França foi governada pelo Governo Provisório. Em desacordo com a maioria da primeira Assembléia Constituinte, o general De Gaulle pediu demissão em janeiro de 1946. Seguiu-se o estabelecimento da Quarta República com Vincent Auriol como presidente. O conflito indochinês (1946-1954), a agitação na Tunísia (1952) e no Marrocos (1953-1956), o desenvolvimento, a partir de 1954, da rebelião argelina, deterioram progressivamente a autoridade da Quarta República, que sofria ainda o aumento da inflação. Em maio de 1958, manifestou-se uma crise governamental particularmente grave, enquanto em Argel se criava um "Comitê de Salvação Pública". Em 1º de junho, o general De Gaulle foi chamado à presidência do Conselho, instaurando a Quinta República.
Apesar de sua vitória em ambas as Guerras Mundiais, a França sofreu com enormes danos sobre seu império colonial, economia e população. Estes fatos provocaram perdas no seu status de nação dominante no cenário mundial. Contudo, a França está no centro da construção da União Européia e, por seus próprios meios, tornou-se uma potência mundial. Atualmente está no poder o presidente Nicolas Sarzoky, tendo como primeiro-ministro, François Fillon.